terça-feira, 26 de outubro de 2004

Aprender/descobrir vs Memorizar

Esta reflexão foi proposta pelo meu professor de Arquitectuda de Computadores.

Em baixo está uma copia do e-mail que lhe enviei.



"Em primeiro lugar queria dizer que esta minha reflexão não está muito bem estruturada, é apenas um conjunto de ideias.



Aprender/descobrir vs Memorizar



A nossa maneira de ser, de agir, de pensar é influenciada ao longo da nossa vida por tudo que nos rodeia, por tudo que vemos, ouvimos...

Uma constatação: As pessoas são passivas.

E porque será?

As pessoas da idade da minha avó, talvez não tenham tido formação suficiente, talvez...

Mas os jovens de hoje!... Estuda-se cada vez mais até tarde...



Será que este estudo está vocacionado para que as pessoas em vez de serem uns simples espectadores sejam antes uns críticos do que vão absorvendo, ou só absorvem? Será que os professores ajudam?

Pois eu acho que de uma maneira geral não ajudam. Quando um professor numa cadeira qualquer nos diz "o mais importante é esta parte da mateira, a outra não importa", isto já no Básico, depois do Secundário, como é que se vai desenvolver a nosso gosto por pesquisar e ir talvez atravez da descoberta um pouco mais longe. Acontece que não vai.



Como no inicio dizia "A nossa maneira de ser, de agir, de pensar é influenciada ao longo da nossa vida..." esta abordagem têm que vir desde a primária se não a menos que a pessoa goste mesmo do que esta a estudar...



Outra coisa que não ajuda é quando estamos em algo que não gostamos. Se não gostamos nem sequer sentimos vontade de querer aprender e memorizar torna-se talvez mais facil. Aqui já não estou tão ciente de que será verdade mas...



Não é muita coisa mas é algo que tenho vindo a reflectir e aqui está a minha reflexão."

10 comentários:

  1. Muito bem!!!! Finalmente, algo para se comentar...
    Mas quanto ao assunto em epigrafe tenho a dizer que eu já fui da opinião que devias ser-se mais liberal, não tão massudo, obrigando as pessoas a marrar, mas neste momento acho que até é preciso de certo modo obrigar as pessoas a adquirirem certos conhecimentos e nem sempre é fácil. Mas há muita gente não passiva no meio disso tudo, apesar de o parecer. Acho q temos q saber ocupar o nosso lugar e também adaptarmo-nos às situações independentemente do que vai lá dentro, na nossa alma.
    Espero não ter divagado muito, mas o Bruno também não foi assim tão preciso.
    Beijocas para todos.

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  2. Eu sei que já não pertenço a esta diocese, mas enquanto não me expulsam do blog vou aproveitar para deixar um pequeno comentário.
    Sem dúvida que o que aprendemos por gosto ou o que descobrimos é muito mais facilmente memorizável. Aliás, é por isso que acho que as explicações têm um lado muito mau e é por isso que nunca quis ter explicações. Se eu descobrir sozinho a maneira de resolver os problemas, posso levar muitíssimo mais tempo, mas desenvolvo o raciocínio e memorizo (quase sem dar conta) todo o processo de resolução.
    No entanto nem sempre é possível aprender por gosto, há coisas que temos que saber e também temos que a aprender a fazer aquilo que não gostamos.
    Agora a razão porque hoje as pessoas são mais passivas. 1º Será que as pessoas são mesmo mais passivas q antigamente? 2º Se a primeira resposta for sim, se calhar, é porque hoje está tudo mais facilitado ao nível das necessidades básicas. Por exemplo, quando as pessoas precisam recebem subsídios do Estado, há organizações que lutam pelos nossos direitos, etc... Também pode ser porque, hoje em dia, é tudo de tão grande dimensão, todos os projectos são de tão grande envergadura que as pessoas sentem que não podem fazer nada para mudar o mundo. E se calhar o nosso sistema de ensino não está bem feito. Se calhar, "marrar" continua a fazer mais efeito que outras coisas. Mas as novas correntes de ensino em que os profs mandam-nos fazer trabalhos e pesquisas também não é solução. Pq os trabalhos dão uma trabalheira e ainda por cima não tenho tempo para estudar para os testes, ou seja, tenho que marrar na mesma e ainda me tiram tempo!

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  3. Resposta ao Luís.
    Ninguem na Diocese de Braga vai expulsar gente amiga, e depois podes sempre deixar um comentário grande.
    Tu na tua disertação falas, se não me engano da hipotese das pessoas serem passivas. E será que são? Não desenvolveste esta parte. De qualquer das maneiras eu digo que à muita gente a voluntariar-se nas mais variadas actividades (ex: MCE, missionários, ...).
    Hà um mundo imenso de gente que ajuda gente. De qualquer das maneiras queria "ouvir" a tua opinião.
    Quanto às explicações "prós & contras" isso dava outro assunto. Podes começar esse

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  4. Ora bem, eu acho que não há muitas mais pessoas passivas do que as que havia antigamente. Se calhar aquelas gerações do tempo do 25 de Abril fossem mais activas, mas também o ambiente ajudava a isso.
    Ocorreu-me mesmo agora uma ideia triste, mas que se calhar é verdade. Será que quanto mais liberdade as pessoas têm, menos activas são?

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  5. Os póneis são livres!!! Por isso são pouco activos! São os gajos passivos, só pastam... ;)

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  6. Quem me der ser um pónei para, sem pensamento que me amarre, cavalgar amplamente por verdes e frescos prados, por paisagens infinitas, sob o céu límpido, de um azul eterno. E acima de tudo, para poder fazer filmes malandros.

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  7. Bem, agora podíamos discutir como o programa ERASMUS pode fazer mal a certas mentes mais frágeis! Até estava bastante relacionado com a temática do SES! 4, 5 e 6 de Março é o ENSES!!! Não se esqueçam!
    Vivam os póneis!!!

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  8. Mas afinal o que se passa?! Vocês devem pensar que o programa ERASMUS é só festas, faltar às aulas e gastar dinheiros aos pais. Enfim, que o ERASMUS é a delinquência! Pois, e têm razão... Mas ao menos já sei pronunciar "ragazza" e outras palavras com semelhante utilidade.

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  9. Já viste o filme "Residência Espanhola"?

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